terça-feira, 8 de março de 2011

CONHEÇA UM POUCO MAIS DO MERCADÃO MUNICIPAL

O Mercado Municipal Antonio Valente, o Mercadão de Campo Grande, completa 53 anos neste ano. O local é um dos mais tradicionais pontos comerciais e turísticos da cidade. Por dia, o centro comercial recebe em média, segundo estimativa, 3,500 mil pessoas.
O Mercadão nasceu a partir de uma feira livre que era realizada na área onde hoje está localizado o seu estacionamento. O terreno para a construção do centro comercial foi doado a prefeitura por um dos feirantes, Antonio Valente, que como homenagem acabou dando nome ao prédio.
As obras de construção do prédio começaram em 1958 e o espaço foi entregue aos comerciantes um ano depois. No começo eram vendidas no Mercadão apenas frutas, verduras, legumes e carnes, mas com o passar do tempo os comerciantes começaram a diversificar a oferta de produtos. Hoje nas 144 bancas e 79 boxes são comercializadas desde ervas medicinais, passando por queijos, doces, artesanato, bebidas típicas, frutas, legumes, verduras, carnes, peixes, pasteis, salgados, sucos, entre outros produtos.
Um dos símbolos do Mercadão são os pastéis. A nossa estimativa  é que por dia sejam comercializados 700 pasteis no local, e apesar das inovações nos sabores, como de pizza, banana e goiabada, jacaré, pastel de pacu, os mais vendidos continuam sendo os de carne e de queijo.

Reformas

Em 2006, o Mercadão passou pela sua primeira grande reforma. O prédio ganhou calçamento novo, pintura, iluminação especial e as vagas de estacionamento foram ampliadas. Atualmente, a prefeitura junto com a Associmec estuda dois projetos para a revitalização e a ampliação do centro comercial.
Um, vertical, com a construção de um mezanino, e o outro,  horizontal, com a edificação englobando até mesmo a praça que está localizada em frente ao prédio. “Nós estamos estudando junto com os comerciantes qual a melhor solução para essa ampliação ”, explica o secretário municipal de Controle Urbanístico (Semur), Paulo Nahas.

Identificação

Uma das comerciantes que melhor simboliza o espírito do Mercadão é Tereza Shimabukuro, de 79 anos. Há mais de 20 anos ela trabalha no local. Começou vendendo frutas e verduras, em uma banca apenas, e atualmente comercializa todo tipo de ervas medicinais em duas bancas. Com o trabalho conseguiu criar seus dois filhos e fazer de um deles, inclusive médico.
Hoje, ela admite que já precisaria mais seguir a rotina de chegar as 7 horas no local e só ir embora às 18h, quando o Mercadão fecha, mas diz que o trabalho é uma dádiva. “Trabalhar aqui é maravilhoso. Tudo que conquistei na minha vida devo ao trabalho aqui. Quando estou no Mercadão me sinto como se estivesse sempre em uma grande família”.

Qualificação

Os comerciantes estão sendo capacitados através de um projeto desenvolvido em parceria entre a Associmec, a prefeitura e o Sebrae/MS. Através desta iniciativa eles já participaram de vários cursos de qualificação, como de atendimento ao cliente, de administração financeira, de higiene e manipulação de alimentos e de inglês. Além disso, tiveram a oportunidade de visitar dois dos principais mercados municipais do País, o de São Paulo (SP) e de Poços de Caldas (MG).

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